Siga-me!

    terça-feira, 4 de agosto de 2009

    Facebook e Twitter podem ser proibidos em redes militares dos EUA

    RIO - As Forças Armadas dos EUA estão considerando uma proibição total ao Facebook, Twitter e outras redes sociais em todo o Departamento de Defesa, de acordo com fontes da revista Wired . Muitos militares consideram a medida um passo atrás na estratégia de modernização das Forças Armadas, mas na semana passada o Comando Estratégico dos EUA emitiu um "aviso" pedindo a opinião de outras unidades sobre a proibição dos sites nas redes não confidenciais (nas redes secretas eles já são proibidos).

    Os mecanismos das redes sociais nunca foram desenhados pensando em segurança e filtragem
    - Os mecanismos das redes sociais nunca foram desenhados pensando em segurança e filtragem. Eles tornam muito fácil o trabalho de pessoas mal intencionadas que queiram empurrar códigos maliciosos a usuários descuidados - disse à Wired uma fonte da Stratcom, empresa responsável pela segurança das redes militares.

    O Koobface, por exemplo, é um vírus que ficou famoso por se espalhar pelas redes sociais, notadamente o Facebook. Ele invade contas do site e passa a enviar mensagens infectadas aos contatos do internauta sem ele perceber.

    O plano da Stratcom é que unidades que lidam com o "mundo civil", como as áreas de assessoria de imprensa e recrutamento, tenham "máquinas sujas" com acesso à internet, mas sem conexão com as redes militares. O resto do Departamento de Defesa seria bloqueado.

    Graham Cluley, consultor da empresa de segurança Sophos, lembra que a relação nas redes sociais é de maior confiança, pois as mensagens tendem a ser enviadas por amigos ou conhecidos. Desse modo as pessoas são menos cuidadosas ao clicar em links ou baixar arquivos recebidos por esses sites.

    Relação nas redes sociais é de maior confiança, pois as mensagens tendem a ser enviadas por amigos ou conhecidos
    Na outra ponta do problema estão os emails, onde a desconfiança do internauta é maior, mas os grandes sites (como Gmail e Hotmail) já trabalham com antivírus online. As mensagens enviadas por redes sociais não passam por qualquer varredura de segurança - além do bom senso do usuário.

    Se a proibição garantirá maior segurança às redes, por outro lado representará um passo atrás na estratégia de comunicação das Forças Armadas. Recentemente o exército ordenou que todas as bases americanas fornecessem acesso ao Facebook, como uma forma de facilitar a comunicação dos soldados fora do país.O Departamento de Defesa está preparando um novo site, embalado com ferramentas de mídia social.

    Nenhum comentário:

    Postar um comentário

    Arquivos do blog